- Fábio Henrique Araújo
Saúde 4.0 News - edição #69
Resumo semanal de notícias sobre Tecnologia, Inovação e Gestão na Saúde 4.0

1) CFM publicará nova resolução para regulamentar telemedicina
Uma Comissão Especial do Conselho Federal de Medicina (CFM) está revisando a prática da telemedicina no país, hoje regulamentada pela Resolução CFM nº 1.643/02. O grupo, que se reuniu três vezes entre junho e julho, apresentará minuta de resolução para ser discutida pelo Plenário da autarquia nos próximos meses. A proposta é que se tenha uma norma ética, técnica e segura para a prática da telemedicina no Brasil.
Cinco princípios devem nortear a elaboração da nova resolução de telemedicina do CFM. O primeiro é a relevância da relação médico-paciente. “Esse é o principal valor da profissão médica, e é por meio dessa relação que se estabelece a necessária confiança. O padrão-ouro é o atendimento presencial. A telemedicina tem que vir como uma tecnologia, visando principalmente facilitar o acesso”, afirma o 1º vice-presidente do CFM e coordenador da Comissão Especial, Donizetti Giamberardino Filho. (...) (Fonte: Medicina S/A)
2) UFRJ desenvolve teste sorológico do coronavírus por 5% do preço
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram um teste sorológico para covid-19 que custa cerca de 20 vezes menos que os testes rápidos disponíveis em farmácias do Brasil. A metodologia, chamada de S-UFRJ, é resultado de uma parceria entre o Instituto de Biofísica e o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe).
O teste sorológico da UFRJ consegue captar anticorpos IgG (de longa duração) produzidos pelo corpo humano com precisão que chega a 100% após 20 dias do início dos sintomas. De acordo com os resultados, o método também é capaz de identificar anticorpos dez dias após os sintomas terem começado, mas a precisão cai para 90%. (...) (Fonte: Exame)
3) Testes de imagem virtual podem melhorar o uso de TC e RX em pacientes com COVID-19
Em um artigo publicado antes da impressão no American Journal of Roentgenology , pesquisadores da Duke University delinearam como a imagem virtual - usando modelos computacionais para emular a imagem - pode ser usada para melhorar o atendimento de pacientes com COVID-19. Essa estrutura virtual, eles disseram, pode lançar luz sobre como as várias modalidades podem ser melhor usadas durante o surto.
“Os testes de imagem virtual são altamente vantajosos, pois os mesmos assuntos podem ser fotografados com diferentes scanners e configurações”, escreveu a equipe liderada por Ehsan Abadi, Ph.D., professor assistente de radiologia da Duke, “e a verdade exata da anatomia e as características fisiológicas dos sujeitos são conhecidas a priori. ” (...) (Fonte: Diagnostic Imaging)